No dia 26 abril, Dom Júlio César Souza de Jesus deu início ao seu ministério pastoral como bispo diocesano de Floriano. A catedral de São Pedro de Alcântara, a diocese e toda a Igreja do Piauí testemunharam a beleza e o brilho da celebração de posse canônica do 4º bispo de Floriano, situada no sudoeste do Piauí. Dom Júlio César foi recepcionado pela manhã na igreja de São Rafael por autoridades civis do Estado e do Município, representantes do Clero e toda a comunidade católica.

Em seguida, o bispo participou de uma carreata pelas ruas de Floriano até a residência episcopal. Na ocasião, o novo pastor diocesano concedeu entrevista coletiva para a imprensa na Casa João XXIII. Na parte da tarde, todo o povo de Deus da Diocese de Floriano participou de uma caminhada com o bispo até a catedral, onde foi realizada a celebração solene com o rito de posse canônica.

A celebração foi presidida, inicialmente, pelo arcebispo metropolitano de Teresina e presidente do Regional NE 4 da CNBB, Dom Juarez Marques Sousa da Silva. Após a leitura das Letras Apostólicas pelo chanceler da Cúria Diocesana, o arcebispo passou o báculo pastoral a Dom Júlio César, simbolizando o início de seu governo pastoral e a sua presidência na celebração.

O frei Eulálio Miranda, que esteve como administrador diocesano durante o período de vacância na diocese, fez um discurso desejando boas vindas a Dom Júlio César: “Seu pastoreio nos guie no seguimento de Jesus e na missão a que ele nos confiou. Renove em nós o senso de pertença à Igreja de Jesus Cristo e nos reencante com a beleza da fé. Mantenha-nos em empenhados na construção do Reino de Deus, centrados nas Sagradas Escrituras, nas inspirações do Concílio Vaticano II  e no conhecimento da doutrina social da Igreja”, disse.

Em sua homilia, Dom Júlio César afirmou que a principal prioridade será fomentar e promover as vocações na Diocese de Floriano: “A Igreja precisa de um maior número de sacerdotes que tenham como aspiração a santidade. Precisamos aumentar e santificar as vocações sacerdotais na Igreja. Assim como com uma mãe e um pai não se reconhece sem os seus filhos, também a Igreja e um bispo não se reconhece sem os seus padres”, disse.

Ele também reforçou o compromisso com a valorização da família e com o respeito à dignidade humana: “Num mundo marcado por polarizações ideológicas, violência, feminicídio, infanticídio, fratricídio, abuso de poder, permissividade, discriminação de todos os tipos, decadência moral, divórcio, alcoolismo, drogadição, crescimento do crime organizado, fome, desemprego e evasão escolar, as família estão cada vez mais vulneráveis, fragilizadas e sedentas de vida e de esperança”, falou.

Fonte: CNBBNe4

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29/07/2024 – Cultura de Picos